‘Para mercado, governo perdeu força’
O gestor de fundos mais bem-sucedido do Brasil, Luis Stuhlberger, terminou a semana passada frustrado consigo mesmo. “Fui lerdo”, disse em entrevista ao Estado, no início da noite de sexta-feira, ao fazer uma reflexão sobre as suas reações como investidor diante de mais uma semana de reviravoltas – e que reviravoltas. Stuhlberger havia conversado com a reportagem na segunda pela manhã, mas foi preciso atualizar e ampliar as análises após o mercado reagir com pessimismo a dois acontecimentos: as mudanças feitas pela Câmara no pacote anticorrupção e o acordo de leniência da Odebrecht, cujas delações podem atingir centenas de políticos e até ministros da base de sustentação do governo. “A leitura do mercado é que a capacidade política do governo para aprovar a reforma da Previdência diminuiu”, diz ele. Por outro lado, na seara econômica, aumentou a pressão sobre o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para que entregue crescimento. “O crescimento do ano que vem será muito baixo: não serve para dar popularidade”, disse Stuhlberger.
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